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CAFÉS E SUAS IMPRESSÕES


Num evento de Importância Histórica, com muita criatividade, entusiasmo e conhecimento, plantamos as primeiras mudas de Café nos Jardins do Museu da Casa Brasileira ( MCB) que juntamente com outras espécies nativas características de São Paulo ficarão eternizadas e protegidas pelo Patrimônio Histórico e Cultural da cidade!

Temos orgulho de fazer parte desta história e contribuir para este evento com o maior ícone da riqueza e desenvolvimento deste Estado, o "Café"!

Num dia cheio de boas energias, o evento reuniu apaixonados por cafés, pesquisadores, profissionais do mercado de Cafés, blogueiros e Baristas.

Começamos com uma oficina com o Educativo do MCB, para a produção de marcadores de páginas usando tinta à base de café,

...E seguimos com um bate-papo com o Dr. Sérgio Parreiras Pereira, @SergioParreiras , pesquisador cientifico do Centro de Café 'Alcides Carvalho' do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Valmor do Café Campo Místico tudo isso regado a bons Cafés.

Seguimos para o plantio das Variedades Mundo Novo e Catuaí Vermelho, muita emoção envolvida em colocar as mudas em seu novo "Berço".

Contamos aqui um Pouco da Historia deste Museu e sua importância para a cidade de SP

O Museu da Casa Brasileira (MCB) foi residência do casal Renata Crespi e Fábio Prado, prefeito de São Paulo (1934-1938), protagonista de transformações históricas, culturais e urbanísticas na cidade de São Paulo.

Fabio Prado era Sobrinho do primeiro prefeito de São Paulo Antônio da Silva Prado (1899-1911), e filho de Martinico Prado. Engenheiro formado pela Universidade de Lieja, em Lieja, na Bélgica, herdou do pai a veia humanística, plenamente manifestada na gestão municipal que mais se empenhou pela cultura em toda a história da cidade. Isto sem descuidar da administração da cidade e da realização de grandes melhoramentos. Tal como seu pai - e posteriormente seu sobrinho Caio Prado Júnior - Fábio era um transgressor do conservadorismo de sua poderosa família.

Em 1914 era anunciado o seu casamento com Renata Crespi, filha do imigrante italiano Rodolfo Crespi, dono da maior tecelagem de São Paulo, o Cotonifício Crespi. Isto numa época em que os chamados barões do café só se casavam com moças de tradicionais famílias luso-brasileiras aparentadas entre si, as famílias quatrocentonas. Na década de 1940, decidiram construir sua residência na antiga rua Iguatemi e contrataram o arquiteto carioca Wladimir Alves de Souza para projetar a casa, provavelmente a maior da florescente região. Um Solar neoclássico, remete às linhas do Palácio Imperial de Petrópolis (RJ). Sua construção integra a expansão urbana da primeira metade do século 20 em São Paulo, quando a elite da cidade deixou o centro para viver nas cercanias do rio Pinheiros. O casal morou na residência por 18 anos e a transformou em centro de grandes recepções oficiais. Após a morte de Fábio Prado, que não deixou herdeiros, Renata Crespi se mudou da casa, e, em 1968, doou o imóvel para a Fundação Padre Anchieta. Por sua vez, a Fundação cedeu o prédio em comodato à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O Museu da Casa Brasileira - MCB foi criado em 1970.

Sobre seu pai, Martinico Prado foi maçom, e nasceu em 17 de novembro de 1843, na cidade de São Paulo. Foi, na região de Ribeirão Preto, junto com seu irmão Antônio da Silva Prado, proprietário da Fazenda São Martinho, adquirida por compra, e da Fazenda Guatapará, a qual formou. Com estas duas fazendas, Martinico e seu irmão Antônio da Silva Prado, foram, por algum tempo, os maiores produtores de café do mundo, sendo que a Fazenda Guatapará foi visitada pelo Rei da Bélgica em 1923. Martinico foi um grande incentivador do povoamento e colonização da região de Ribeirão Preto e divulgador das qualidades da terra roxa da região da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Martinico foi autor de um importante estudo sobre estas regiões, além um ferrenho militante republicano


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